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Dancing with myself

Quando ouves aquela música que te enlouquece, que te leva a dançar de forma abnegada, deixando fluir as energias.
Estás em casa e os teus membros, como se de marionetas se tratassem, adquirem vida.
Abanas todo o teu ser e, como um espantalho ao vento, articulas gestos ora violentos ora suaves.
Um sorriso acompanha toda a desenvoltura corporal ou, quiçá, lágrimas se soltem como chuva de primavera.
A insanidade dos movimentos quase parecem Crazy in Love...amor pela música, pelo passado, pelo passado. Memórias que explodem and you Jump, pulas, ondulas, mimas cada nota que ouves, cada palavra que cantas.
Cantas pois!...cantas a plenos pulmões como se o palco da vida fosse o momento.
Adagio não dá para cantar, mas posso sussurar, acompanhando o andamento sentido da composição.
Operetta dá, se dá, para cantar, talvez não encantar. Quero lá saber...afinal I'm dancing with myself e para mim. Que importam os outros?
Cada nota transporta uma energia que, ao espelho, te torna bela: you are so creamy! A sensualidade  manifesta-se. Que interessam os outros?
Genuina. Única. Sincera. Desinibida.
Danças, danças, danças...with yourself.


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