Mexendo no baú, descobre-se, por vezes, verdadeiros tesouros. O meu avô era tipógrafo, não era letrado. Pessoa humilde, alma de poeta! Nos tempos livres, e dando asas à sua imaginação, escrevia. Aqui vai um poema do meu avô! Nesta Terra de belas tradições Já não sorri a Alma Portuguesa, Numa candura etérea e de beleza, Que vibrava nos lusos corações... Chora co'a Pátria a alma de Camões A glória de um passado de grandeza, Enquanto os homens, numa luta acesa, Procuram saciar as ambições... Oh! Pátria refulgente de outras eras, Terra de heróis, de santos e guerreiros, De aventuras e Lendas e Quimeras!... Desperta, altiva, e o nosso mal escuta! E grita àqueles maus aventureiros: Maldito seja quem rompeu a luta! Texto de Raul da Costa Querido e foto de Eduardo Urculo
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.