Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Kindergarten

Kindergarten - Dia de Caminhada

Wandertag ...Que alegria! A noite foi longa. O sono irrequieto. A impaciência para que, finalmente, amanhecesse. Nas vésperas, o Rucksack foi recheado com o essencial: sandes de queijo, uma banana, água e pequenos pacotes de leite. Ah, não esquecer a pequena navalha e uma cesta para os cogumelos! O tempo estava um pouco enevoado...nada que preocupasse a garotada. À porta do infantário já uma multidão de pequenos entusiastas, agitados e sorridentes, aguardavam que o grupo se completasse. A Schwester  Bergunda e Claudia, organizavam as parelhas de caminhada...Recordavam-se as recomendações: seguir ordeiramente nas filas designadas; mochilas bem apertadas às costas; verificação do calçado (tinha de ter trilho resistente!); não fazer barulhos na floresta; não brincar com as navalhas; guardar o lixo num saquinho; ... A lista, tantas vezes recitada, era objectiva e para cumprir. Emparelhados, a criançada iniciou o percurso...Cumprimentava-se os transeuntes " Guten Morgen !" e

Kindergarten - O Cemitério de Pássaros

Pequenos narizes colados ao vidro das portadas e olhos bem abertos. Lá fora, o recreio estava belo. Embelezado pela neve colorida e texturizada dos bonecos de tamanhos e feitios vários, das bolas não propriamente geométricas (quem queria saber dessas coisas!!), enroladas mediante as forças de cada qual  e pelas estalactites de gelo penduradas em tudo quanto era recanto e encanto. Nas árvores entreviam-se as pequenas casotas de passarinhos: um telhado em V invertido, um buraquinho redondo, tudo aconchegado com algodão e palhas ... o alimento, em plataforma ou em cacho, parecia favos de mel. Mas não, não era mel...eram sementes que tinham sido trazidos de casa para ajudar estes voadores, chilreadores, cantadores,..., a sobreviver ao inverno. Pequenos flocos começaram a cair...e a espera continuava. A condensação da respiração das pequenas bocas começava a embaciar os vidros. Não há problema!...desenham-se umas bonecadas com os dedos até vir o raspanete das Educadoras. Era tão bom, tã

Cavalinho Branco

Corrida desenfreada, alegre e expectante... Estava num canto ao fundo da sala, branquinho, rédeas vermelhas, patas engatadas num balancé... Com o coração cheio de alegria, largou a mão do pai e lançou-se tropegamente cambaleante, ainda só tinha 2 anos, em direcção ao baloiço. Montou...hmmm...que bem sabia o blamá, blamá, blamá,...Era rainha e iria conquistar o mundo! Nada podia ser feio e agreste no mundo desta menina.  Não era loira nem tinha olhos azuis-verde-albinados que se fundissem na paisagem branca e, aparentemente, pura de uma Natureza bela e estranha. Sim, estranha. De onde viera nunca tal tinha visto, o Branco.  O Cavalinho cativou-a e ajudou-a a estabelecer contacto com os outros, maioritariamente alvos, entrando nas brincadeiras inocentes dos gaiatos de tenra idade. A comida era diferente mas saborosa. As roupas almofadadas aqueciam nas brincadeiras néveas. Boladas e gargalhadas. Bonecos com nariz-cenoura, olhos-botão, boca-maçã e braços de vassoura... Acabou o