Wandertag...Que alegria!
A noite foi longa. O sono irrequieto. A impaciência para que, finalmente, amanhecesse.
Nas vésperas, o Rucksack foi recheado com o essencial: sandes de queijo, uma banana, água e pequenos pacotes de leite. Ah, não esquecer a pequena navalha e uma cesta para os cogumelos!
O tempo estava um pouco enevoado...nada que preocupasse a garotada.
À porta do infantário já uma multidão de pequenos entusiastas, agitados e sorridentes, aguardavam que o grupo se completasse. A Schwester Bergunda e Claudia, organizavam as parelhas de caminhada...Recordavam-se as recomendações: seguir ordeiramente nas filas designadas; mochilas bem apertadas às costas; verificação do calçado (tinha de ter trilho resistente!); não fazer barulhos na floresta; não brincar com as navalhas; guardar o lixo num saquinho; ... A lista, tantas vezes recitada, era objectiva e para cumprir.
Emparelhados, a criançada iniciou o percurso...Cumprimentava-se os transeuntes "Guten Morgen!" em tom alegre e estes, sorridentes, paravam para apreciar o grupo multicolorido e animado que marchava de mochila.
Antes de entrar na floresta, reunião de grupo: sentados em círculo, relembra-se o que se pretende. Caminhar é saudável, conhecer a diversidade de plantas e respeitar os seres encantados da floresta,... Mais tarde, os trabalhos - desenhos, colagens, histórias das experiências vividas, seriam elaborados e premiados mediante a sua qualidade. Todos queriam ser os melhores!
Levantar. Emparelhar. Avançar.
Lentamente o silêncio, quase reverenciador, foi-se instalando e, ó maravilha, quantos sons se ouviam na floresta mágica.
Chilreios de uma infinita orquestra de pássaros fantásticos. Se escutassem com atenção até se conseguiam localizar nas entranhas dos pinheiros.
Cores e mais cores...Flores silvestres rosa, amarelo, roxo,..., Atenção! Nada de colher!...apreciar e observar pétalas e caules. Algumas até pareciam animais, uns engraçados outros grotescos, mas todas belas.
"Olha."..."Olhem."...ouve-se o murmúrio quase imperceptível. Um veado!...pastava, nada incomodado pela pequenada. Levantou a cabeça e, ruminando, encarou-os..."Xiu! Xiu!...que alegria. Uma corça aproximou-se e, juntamente, voltaram à tarefa de se alimentarem. Tentando fazer o mínimo dos ruídos (quase que se tornara uma competição género "Eu sou mais índio do que tu"), a garotada afastou-se e seguiu em frente. Que experiência!...nem sempre se tinha esta sorte.
Numa clareira de relva suave, verdejante e cheirosa, foi dado o comando para comer. Toca a tirar a comida da mochila "Queres trocar a tuas sandes pela minha?", "Deixa-me lá provar esse sumo.", "Vamos partilhar a fruta?...metade maçã, metade banana?",... Satisfeitos, com o lixo arrumado num saco, todos se estendem, bem alguns rebolam, viram a cara para o sol, que entretanto sorria, e suspiram de satisfação.
O vento balança as copas dos pinheiros e, como uma melodia enfeitiçada, exerce um efeito calmante de bem-estar...Ei! Nada de dormir!...mas sabe tão bem. A vida podia ser sempre assim...mas a caminhada ainda não terminara.
Levantar. Emparelhar. Avançar.
Mais calmos, afinal já muito se tinha apreciado e caminhado, inicia-se a caça aos cogumelos! Com os sentidos apurados, as espécies comestíveis bem identificadas e cestas na mão, chegara o momento da grande competição: quem conseguiria encher a sua cestazinha? Alguns não eram nada fáceis de encontrar, mas havia sempre um "olheiro" que se antecipava. "Aqui!"...que grandalhão!...cuidadosamente expõe-se o caule e, com a navalha, corta-se o troféu. Todos sabem que arrancar é crime: não haverá mais na próxima caçada!
Saudavelmente cansados e conspurcados, uns mais animados que outros - tudo dependia do conteúdo da cesta! - organiza-se o regresso.
Antes de entrar no infantário, bate-se o calçado, não vá haver terra nos trilhos!, pousam-se as mochilas e as cestas. Na mesa redonda faz-se o debate: o que aprenderam? o que apreciaram mais? as regras foram cumpridas?...
Toca a trabalhar. A competição agora é outra: lutar por um lugar de destaque no painel da sala. A única certeza, antes de haver deliberação, é que amanhã, ao almoço, haverá arroz de cogumelos!
Os pais vêm buscar os pequenos e são abalroados com descrições abundantes e infindáveis sobre as aventuras vividas. Fora um dia espectacular!
Na criançada fica o anseio pelo próximo Wandertag em que, com sorte, se encontrariam os deliciosos moranguitos selvagens, as framboesas e os mirtilos.
A noite foi longa. O sono irrequieto. A impaciência para que, finalmente, amanhecesse.
Nas vésperas, o Rucksack foi recheado com o essencial: sandes de queijo, uma banana, água e pequenos pacotes de leite. Ah, não esquecer a pequena navalha e uma cesta para os cogumelos!
O tempo estava um pouco enevoado...nada que preocupasse a garotada.
À porta do infantário já uma multidão de pequenos entusiastas, agitados e sorridentes, aguardavam que o grupo se completasse. A Schwester Bergunda e Claudia, organizavam as parelhas de caminhada...Recordavam-se as recomendações: seguir ordeiramente nas filas designadas; mochilas bem apertadas às costas; verificação do calçado (tinha de ter trilho resistente!); não fazer barulhos na floresta; não brincar com as navalhas; guardar o lixo num saquinho; ... A lista, tantas vezes recitada, era objectiva e para cumprir.
Emparelhados, a criançada iniciou o percurso...Cumprimentava-se os transeuntes "Guten Morgen!" em tom alegre e estes, sorridentes, paravam para apreciar o grupo multicolorido e animado que marchava de mochila.
Antes de entrar na floresta, reunião de grupo: sentados em círculo, relembra-se o que se pretende. Caminhar é saudável, conhecer a diversidade de plantas e respeitar os seres encantados da floresta,... Mais tarde, os trabalhos - desenhos, colagens, histórias das experiências vividas, seriam elaborados e premiados mediante a sua qualidade. Todos queriam ser os melhores!
Levantar. Emparelhar. Avançar.
Lentamente o silêncio, quase reverenciador, foi-se instalando e, ó maravilha, quantos sons se ouviam na floresta mágica.
Chilreios de uma infinita orquestra de pássaros fantásticos. Se escutassem com atenção até se conseguiam localizar nas entranhas dos pinheiros.
Cores e mais cores...Flores silvestres rosa, amarelo, roxo,..., Atenção! Nada de colher!...apreciar e observar pétalas e caules. Algumas até pareciam animais, uns engraçados outros grotescos, mas todas belas.
"Olha."..."Olhem."...ouve-se o murmúrio quase imperceptível. Um veado!...pastava, nada incomodado pela pequenada. Levantou a cabeça e, ruminando, encarou-os..."Xiu! Xiu!...que alegria. Uma corça aproximou-se e, juntamente, voltaram à tarefa de se alimentarem. Tentando fazer o mínimo dos ruídos (quase que se tornara uma competição género "Eu sou mais índio do que tu"), a garotada afastou-se e seguiu em frente. Que experiência!...nem sempre se tinha esta sorte.
Numa clareira de relva suave, verdejante e cheirosa, foi dado o comando para comer. Toca a tirar a comida da mochila "Queres trocar a tuas sandes pela minha?", "Deixa-me lá provar esse sumo.", "Vamos partilhar a fruta?...metade maçã, metade banana?",... Satisfeitos, com o lixo arrumado num saco, todos se estendem, bem alguns rebolam, viram a cara para o sol, que entretanto sorria, e suspiram de satisfação.
O vento balança as copas dos pinheiros e, como uma melodia enfeitiçada, exerce um efeito calmante de bem-estar...Ei! Nada de dormir!...mas sabe tão bem. A vida podia ser sempre assim...mas a caminhada ainda não terminara.
Levantar. Emparelhar. Avançar.
Mais calmos, afinal já muito se tinha apreciado e caminhado, inicia-se a caça aos cogumelos! Com os sentidos apurados, as espécies comestíveis bem identificadas e cestas na mão, chegara o momento da grande competição: quem conseguiria encher a sua cestazinha? Alguns não eram nada fáceis de encontrar, mas havia sempre um "olheiro" que se antecipava. "Aqui!"...que grandalhão!...cuidadosamente expõe-se o caule e, com a navalha, corta-se o troféu. Todos sabem que arrancar é crime: não haverá mais na próxima caçada!
Saudavelmente cansados e conspurcados, uns mais animados que outros - tudo dependia do conteúdo da cesta! - organiza-se o regresso.
Antes de entrar no infantário, bate-se o calçado, não vá haver terra nos trilhos!, pousam-se as mochilas e as cestas. Na mesa redonda faz-se o debate: o que aprenderam? o que apreciaram mais? as regras foram cumpridas?...
Toca a trabalhar. A competição agora é outra: lutar por um lugar de destaque no painel da sala. A única certeza, antes de haver deliberação, é que amanhã, ao almoço, haverá arroz de cogumelos!
Os pais vêm buscar os pequenos e são abalroados com descrições abundantes e infindáveis sobre as aventuras vividas. Fora um dia espectacular!
Na criançada fica o anseio pelo próximo Wandertag em que, com sorte, se encontrariam os deliciosos moranguitos selvagens, as framboesas e os mirtilos.
 |
| http://www.naturparkmagazin.de/fichtelgebirge/wp-content/uploads/sites/46/Wald-W%C3%B6lfel.jpg |
Comentários
Enviar um comentário