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Como aumentar os seus rendimentos aos 11 anos de idade...

Parece um título de exploração de trabalho infantil.
Nada disso.
Era uma vez uma garota que, como não tinha mesada e já tinha estragado o orifício do porquinho de poupanças para sacar alguma moeda, queria ganhar uns pfennigs.
Andava no 5º (ou seria no 6º)  ano, gostava de desenhar e de gomas.
Um dia, no recreio, um grupo de colegas perguntou "Ena. Onde é que arranjaste estes desenhos?"
"Fui eu que os desenhei."
...e começou, assim, o meu pequeno negócio. Desenhos coloridos e exclusivos eram mais caros. Desenhos monocromáticos e repetidos eram mais baratos.
Não se riam. Mesmo que não tivesse grande "jeito" para a arte, certamente que o tinha para o negócio.
Palavra passa palavra e, em vez de horas de estudo, investi em horas de desenho. Compensou? Bem, digamos que em termos de resultados escolares mantive um balanço mediano, compensado pelo incrível income de dinheiro.
Era "chapa ganha, chapa gasta"...afinal havia uma infinidade de doçarias para experimentar e, para ser sincera, não havia ainda objectivos a longo prazo.
O negócio conseguiu sobreviver durante uns meses. Oh Yeah!...após o que, em termos económicos, deixou de ter cotação no mercado, enredando-se na lei da oferta e da procura.
Empreendedora, como agora se gosta de afirmar, entrei no tráfico de cromos de motos! Mais um investimento de sucesso.
Recordando estas dinâmicas, procuro a parte da história onde perdi este "dom"...A seguir uma linha de pensamento lógico, de momento, devia ser uma extraordinária magnata com influências a nível nacional e internacional. Não percebo onde me perdi...
Lamentamos. É a vida!

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