A biografia primaveril diz-me que, um dia, foi botado à terra ainda semente. Nessa altura, pensava eu em esperança e magia. Adivinhava um frondoso girassol. Luz do dia! Ali ficou em terra que é minha. E vem crescendo de lá para cá. Segue o caminho das estações: arrebita e esmorece e torna a florir. Tem-me acompanhado sempre. Em doces e boas memórias que guardo. Neste momento, está de esperanças novamente. Tem andado parede acima. Assim, verticalmente. Está gigante, mas ainda tão verde. Eu sei que até pode vir a ser montanha que pode parir simplesmente um rato, mas acreditemos! Vou olhar-te e, no teu olhar, colher de forma doce a expetativa. Com ternura. E pensar que talvez cresças em alegria. Que estejas em doce companhia para que passes os teus dias a sorrir. Em paz. E, um dia destes, me surpreendas e vires girassol para que possa ser eu também girassol a cada sorriso teu. Luz do dia!
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.