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Ócio

No contexto das nossas profissões fazemos
E alguns fazem-no bem
Outros nem por isso
E outros ainda bem demais
E vamos ocupando o tempo de forma útil
(ou supostamente útil)
Mas aos poucos (e se o tempo for todo tomado disso apenas)
Vamo-nos aniquilando
Porque a pessoa que somos na nossa essência
Precisa do ócio (mais do que o negócio)
Uma ociosidade generosa
Um desprendimento para apreciar a nossa vulnerabilidade
Um sair do coma, do frenético lufa-lufa
Um humilde e silencioso recuo.

( já que estamos em tempo de férias, nada melhor do que ler «A apologia do Ócio» de Robert Louis Stevenson)

Mónica Costa
(pintura de Claude Monet)



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