Avançar para o conteúdo principal

Demência Educativa

Não me vou queixar, nem choramingar (talvez!).
Um ano que iniciou com "novidades" redundantes, de burocracias redobradas, com resmas de preparação bullseye.
Um ano que termina numa azáfama formigueira, surreal, atropelando cérebros cansados e já sem discernimento.
Faço. Não faço. Peço. Não Peço. Que se lixe!
Um próximo ano que se iniciará com mais burlescos apressados e sem qualquer sentido de outcome. Muitos estrangeirismos, há que estar na moda, mostrar "progresso", "evolução"... ou quiçá, influência de interculturalidade fictícia, de necessidade de se encaixar no discurso europeu, de posar para a fotografia parlamentar. Afinal somos europeístas!
Sou filha de interculturalidade europeia desde a década de 70 do século passado. Não preciso de ler estudos, teses e afins. A vivência é o melhor coaching of life. Daí ter a noção da implosão da fantástica fantasia que se quer aplicar, por força da Lei.
É uma questão de mentalidade, de sangue, de reconhecer o Português tal como ele é. Somos bons, por vezes excelentes, mas só quando nos deixam ser o que somos. Redundante? Simplista? Talvez. 
Strike gold...anseio pela maturidade de se reconhecer o esforço da nossa geração e se abra portas aos sonhos da nova geração. Que floresçam na identidade de quem somos.
Helena Goulão

https://millenniumconjectures.files.wordpress.com/2013/03/dreams.jpg

Comentários