Dizem que a primeira impressão que causamos é importante! Pois vou-vos contar uma história. A do meu encontro imediato de terceiro grau com a personagem Helena. Este nome, dizem, deriva etimologicamente do grego e significa «resplandecente, tocha». Ah! Ah! Ah! O primeiro contacto foi abrupto, distante, enigmático: ela olhava para todos com ar de quem dominava o plantel (para mim, nem olhava!), tinha pose de professora «sabe tudo», «consegue tudo», «muda tudo». Rosto superprofissional, olhos de águia, atentos, perscrutadores. Cabelo rebelde, brincos estonteantes, roupa colorida! Pensei: « Vai-se dar mal! Vai-se dar mal aqui! Quero-a distante, para complicadinhos, já bastam os que conheci até agora!». Pelo que já averiguei, ela pensou que eu seria sombria, séria demais! Estava tudo delineado para que houvesse combate. O ringue estava montado: eu era dali há alguns anos, até já tinha comprado luvas de boxe, aprendi a ser resistente, conseguia argumentar e contra-argumentar (de f
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.