Este Portugal de fato e gravata que despreza a sandália e a soquete.
Portugal onde todos têm opinião e, no entanto, submissos são.
Para onde caminhas tu, ó Portugal?
Em garota era o paraíso, em adolescente purgatório te manifestaste, em adulto inferno és.
País de grandes esperanças e gentes fortes…Onde escondes os teus valores, épicas aspirações?
Quero acreditar. Quero crer.
Este Portugal é teu, é meu.
Onde estão as alegrias de infância, as contestações juvenis?
Adultos sem ambições, corações e noções. Povo submerso na escravidão da liberdade comandada e ditada. Ó Portugal, porque não sorris?
Concursos e talk-shows que adormecem enquanto a bola toca e hipnotiza milhares. Heróis do mar, onde pára Noé?
Ó gente da terra, onde vos escondeis?
Às armas e barões teremos de gritar e a esperança almejar.
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