Avançar para o conteúdo principal

os riscos da nossa verdadeira essência

Uma das maiores traições que podemos cometer é connosco próprios. Fugirmo-nos, deixarmo-nos escapar, botarmo-nos ao abandono. Ir contra aquilo que no mais fundo de nós vai sussurrando como nosso. Aquilo que nos compete e compele, aquilo que nos define e que sempre ali esteve, aguardando-nos pacientemente. A coragem com que conhecemos o sítio de onde viemos. A coragem que levamos gravada na pele, pelos caminhos que palmilhamos e a coragem de sentirmos para onde o nosso desejo aponta. Mais cedo ou mais tarde, o nosso rosto, o nosso olhar, as nossas entranhas nos revelarão a verdade e hão de ser sempre a nossa voz, assomando-se como um grito esclarecedor e purificador. E, nesse preciso momento, assumiremos todos os riscos da nossa verdadeira essência.




Comentários