Oh! Chuva que te agarras tão doce a deslizar
neste vidro aqui tão perto do banco onde me sento
Quanta suavidade há neste preciso momento!
Deixou-se embalar a ela e a mim tão solta
esta gota desenfreada sem eira nem beira
nesta nossa tão rua tão dança de alagar
e quem a olha e segue, como eu, nesta vidraça sem remédio
consola as mãos nesta bendita chávena quente
e fica doravante provado que não
não há coisas inertes no horizonte…
… e que a vida parece pouca quando tanto se sente!
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