são tantos os fios os fios poderosos do tédio dos dias os fios invisíveis que nos prendem os fios que nos humilham, nos envergonham, nos tolhem os fios que nos impingem mas ainda bem que há mecanismos infalíveis que cortam todos estes fios: as fugas e aquilo que se adivinha precioso os nascimentos que nos emocionam, as mortes que aceitamos como necessárias e as ressurreições inesperadas a novidade, o que se anuncia arrebatadamente as luas espantadas que surgem sem mais nem menos a defesa das urgências de agarrar um momento os lugares onde fomos felizes as viagens que ainda não fizemos as palavras como pontes que unem margens as decisões que fazem avançar o mundo a gratidão de viver mais um dia em liberdade (obra de Fabiana Zamuner in https://www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/719131/intervencao-artistica-traz-delicadeza-a-cidade)
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.