O bacanal orgástico dura desde 2005! Já se assemelha ao sexo tântrico que exige treino específico e vontade de prazeres apurados. O meu patrão tem andado bem atarefado com produções lexicais, qual Hidra neo-moderna, cuja utilidade é nula.
Até cerca de 2005, eu sabia-me orientar pelas papeladas e pedagogias teóricas, sedimentadas pela experiência. Presentemente, ando baralhada, não me apetece especialmente destrinçar as mensagens codificadas do que querem que eu faça. Do pouco que vou apurando, e sempre fruto de uma necessidade específica, concluo que nada de novo se impõe.
Minto!...impõe-se uma retórica mística de blábláblá redundante que me obriga a "formalizar" práticas, já as posso adjectivar de ancestrais, em papel, papelinhos, papeluchos e afins, cujo último reduto será o Papelão. Abençoada celulose!
Essa gente, vestida de peles bem curtidas, barba longa (estudos actuais comprovam que possivelmente são foco intenso de bicharada!), cabelos ensebados, perdão, moldados por gel e mousse de marca, folhas de figueira bem fornecidas com acepipes gourmet (apesar de considerar, pelo aspecto mediático, que preferem enfardar na Tasca do 'Ti Manel), ghrunhem, entre beiços engordurados e lambidelas de dedos, sobre novos capítulos a acrescentar ao já vasto compêndio "Brincar à Educação". Não consigo imaginar cenário mais obsceno...e olhem que não sou pessoa pudicamente extremista.
Que tal bacanal seja limitado a alguns, literalmente, eleitos (bem, muitos serão nomeados, mas isso será má língua e inveja, vulgo fake news!), deixa-me frustrada!
Sou da opinião que todos nós, num sentido de verdadeira democracia, deveríamos ter direito a participar. Todos gostamos da nossa cota parte de prazer. Porque deveremos usufruir somente das agruras paridas em ambientes tão alegres e prazenteiros?
Ao exercer o meu voto, já agora a 26 de Maio, votarei naquele que mais prazer carnal me prometer. Tenho dito!
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