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Atirei-o à terra como quem atira uma semente que quer ver crescer!

Há pensamentos que nos assolam. Pobres surpresas que nos surgem e que vêm derrubar as mais fundamentais e lógicas teorias. 
Que raio de ternura pode existir num pássaro?! Um pobre pássaro que conseguiu viver enjaulado durante treze, catorze anos (?). Viveu tanto tempo! E não estamos a falar daquele tipo de animal que nem um cão que espera ansiosamente a chegada do dono a dar sinais de fidelidade e obediência.  Não! Estamos perante um fenómeno simples: aquele tipo de ser que se desfaz em trinados ao sol a seu bel-prazer e lá está na vida dele, à espera que lhe satisfaçam os prazeres imediatos: alpista, água limpa e uma alface fresquinha de vez em quando. Assim… só isto! Um raio de pássaro é o que é! … que só por ter estado presente durante treze ou catorze anos seguidos é digno de um texto num qualquer blogue. Ainda por cima, escolheu um dia tão emblemático para morrer - o dia do trabalhador! Ele que nunca fez nada na vida a não ser encantar-me! 
Atirei-o à terra como quem atira uma semente que quer ver crescer!

Mónica Costa



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