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E aquilo que resta é sempre o início de algo feliz!

Hoje! Aula dedicada a provérbios e quadras populares. A sabedoria popular! Miúdos de doze anos a pensar provérbios!! Que aparente disparate! Um dos provérbios vinha a propósito do tempo! E começa uma série de queixas:
- Faz chuva, dia cinzento…
- Foi-se o verão!
- Oh! Que pena! – exclamam todos!
- Lá se foi a piscina!
- Aulas!! Que seca…!
E diz alguém, de dedo em riste: 
- «Depois da tempestade, vem a bonança!»
E lá se desfiou uma conversa da qual se extraiu uma verdadeira lição – simples e eficaz.
- Não nos podemos queixar! Temos de aproveitar o que temos!
(Às vezes, é tão reconfortante ouvir a inconsciente ingenuidade otimista das crianças!)
Diz a Bruna:
- Olhe, professora, está um dia cinzento, um dia de chuva…posso dedicar-lhe umas quadras?

E desata a escrever! Aqui fica a lição simples e eficaz! A lembrar que o fim é aquilo que resta. E aquilo que resta é sempre o início de algo feliz!

É dia frio e muito cinzento
e o que mais se ouve é o som do vento.
Não se vê o sol nem por um momento
mas, mesmo assim, eu adoro o vento!!

É água que cai e molha o chão!
Cai fria, fria, parece nevão!
Para uns, é dia Não…
Para outros, é chuva bela sem senão!!

Chove tanto e sem parar
nem sei aonde ela quer chegar!
Ouve-se trovões, falha a luz
mas…repara bem! A chuva reluz!

É água que cai, é dia frio…
mas ninguém se importa com o que vem
porque o bom tempo volta e o sol também!
Ninguém se importa porque fica tudo bem!!

(Mónica Costa/ Bruna Coelho, 7ºE)
(imagem retirada de http://ariburakk.wixsite.com/edebiyat)









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