Já não gosto já não quero
Voei sempre para o lado esquerdo
a faixa que me destinaram
Sempre tive aversão aos exageros
aos pactos com santos e curandeiros
Nunca corri fora de estrada
e nunca bebi até cair
Acho que fiz tudo na medida certa
mas agora
Já não gosto já não quero
Porque adoro outro cheiro
O dos princípios do fim e o das manhãs
O dos suaves murmúrios e o das tardes
O da luz dos candeeiros e das noites de olhos abertos
que me fazem gostar e querer de corpo inteiro
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