Hoje andei por aí, seis da manhã envolvida em nevoeiro denso
Esplendoroso arco – íris por entre as nuvens! o maior desassossego foi este…
as estradas e os passeios sabiam de cor os teus passos
É incrível como ganharam olhos e lábios de ti!
Quando ainda não sabia o teu nome, era mais fácil
não tinhas cor nem incendiavas as minhas folhas de papel
E fiquei ali, no meio da rua, com o perfume do teu dia e o cheiro da tua mão
E esbarro-me no sítio que ficou de nós
…é quando a tua imagem me desequilibra a parte certa do mundo…
Havia uma mesa implorando a tua presença
Os teus passos ouvi-os em desatino
E os meus olhos pareciam gritar…
E eu só pedia que o ar se soltasse a sorrir e…
Surgisse a tua imagem insuportável de ternura
Só que, desta vez, a cadeira estava vazia!
E a saudade desferiu um golpe tremendo na minha testa
E se as energias confluem, deves ter sentido tal golpe também
Porque, hoje, nesta manhã de nevoeiro,
O poema encontrou o que ficou de nós.
Mónica Costa
Esplendoroso arco – íris por entre as nuvens! o maior desassossego foi este…
as estradas e os passeios sabiam de cor os teus passos
É incrível como ganharam olhos e lábios de ti!
Quando ainda não sabia o teu nome, era mais fácil
não tinhas cor nem incendiavas as minhas folhas de papel
E fiquei ali, no meio da rua, com o perfume do teu dia e o cheiro da tua mão
E esbarro-me no sítio que ficou de nós
…é quando a tua imagem me desequilibra a parte certa do mundo…
Havia uma mesa implorando a tua presença
Os teus passos ouvi-os em desatino
E os meus olhos pareciam gritar…
E eu só pedia que o ar se soltasse a sorrir e…
Surgisse a tua imagem insuportável de ternura
Só que, desta vez, a cadeira estava vazia!
E a saudade desferiu um golpe tremendo na minha testa
E se as energias confluem, deves ter sentido tal golpe também
Porque, hoje, nesta manhã de nevoeiro,
O poema encontrou o que ficou de nós.
Mónica Costa
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