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Mensagens

quem nunca

Levante o braço quem nunca acordou embrulhado num abraço!

Sinto que cresci contigo

Sinto que cresci contigo, que aprendi uma linguagem nova para dialogar com o meu corpo. Mas aprendi também que não basta dizer à dor que pare, não basta gritar-lhe que vá embora. Ela teima, persiste, mais agora, que me faltam as forças, mais agora que perdi o jeito para iludir as esperas. Sei que cresci contigo, Aprendi que há sentimentos que habitam o limiar do indizível e têm a duração duma luz fugaz que antecede a noite. Aprendi que não há crescimento sem dor e que, por mais que jogue, jamais conhecerei as regras do jogo jamais serei o jogador astuto e destro na arte da batota. LuF. (foto de Dino Gamba)

tempo

Que bom termos tempo e sermos sol em final de tarde!

ladrão do teu coração

gravo impressões digitais na pele macia de tuas mãos e procuro nos jornais o nome do ladrão de teu coração… entre sombras e manchas tento discernir algo ilegível o recôndito nome de alguém… atónito descubro que afinal o ladrão sou eu!... (ah! porque deixei gravadas as impressões digitais na brancura da tua pele?!...) (excerto do poema de batista_oliveira)

3

Do babygrow dos 11 meses aos calções dos 6 anos foi um instantinho.  E dali à t’shirt dos 16 um salto pequenino.  E assim vamos existindo um ao lado do outro, agora em tamanho XL.  E eu cada vez mais S.  Só sei que decresço sob o teu abraço gigante.  Mas é de lá que alcanço os teus olhos brilhando.  E sinto-me crescer!

2

 Podia a vida não nos permitir perceber mas permitiu!

1

Não pensar em nada… Ser apenas corpo a corpo à flor da tua pele encostada e talvez volte a acreditar

acreditar no movimento da vida que se excede

Celebremos a força que vem de dentro e se estende aos outros. E se instalando por aí faça ricochete e volte na dose redobrada que nos alimente.

Doçura

 Ao teu ouvido murmuro o que mal podes ouvir um suspiro, um grito mudo os teus lábios que procuro quase parecem sorrir como se dissesses tudo. Há um sussurro que cai nos lábios entreabertos tua boca qual promessa E como um rio que vai a esses lábios desertos dar de beber água fresca Murmuro ao teu ouvido mil coisas de uma só vez e com meus dedos percorro o teu corpo agradecido na pele da tua nudez num momento eu vivo eu morro Tenho a minha mão na tua nossos dedos enlaçados teu colo sei-o de cor não tarda virá a lua fecho os olhos bem fechados pra te poder ver melhor Minha mão na tua mão Eu procuro nos teus lábios o travo do fruto maduro E teus olhos que me dão? Doçura, silêncios sábios que ao teu ouvido murmuro. Miguel Bastos