gravo impressões digitais
na pele macia de tuas mãos
e procuro nos jornais
o nome do ladrão
de teu coração…
entre sombras e manchas
tento discernir algo ilegível
o recôndito nome de alguém…
atónito descubro
que afinal o ladrão sou eu!...
(ah! porque deixei gravadas
as impressões digitais
na brancura da tua pele?!...)
(excerto do poema de batista_oliveira)
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