Um dia como outro qualquer...diriam alguns. De certa forma, sim,... no one lives forever . Há os que vivem, os que sobrevivem e os que, vivos, não vivem. É impossível não viver quando se ouvem estes acordes e as dinâmicas, por vezes repetitivas, quiçá o segredo da mística destas melodias cantadas. Fizemos muitos km juntos. Sim, conduzimos juntos. Gememos, choramos e partimos a garagem juntos. Abanamos a cabeça num movimento pendular ora embalador ora galvanizador. Loucura acompanhada e partilhada. Caminhada unida desde o primeiro encontro. Como demónios do inferno, como serial killers ou como choramingas de amor. Sentimentos do extremo que caracteriza o ser humano. Não acredito em 50&50 ...É tudo ou nada! Os extremos esgotam ou enchem-nos de energia, dão-nos satisfação. Aquela satisfação bruta de que renascemos...ou não. Para renascer é preciso morrer. Pobres aqueles que vão andando...Para onde vão? Este dia abaliza que só vivemos até determinado tempo. Viver-tempo,
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.