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para que nos lembremos

Simões de Almeida aproveitou-lhe a cabeça e descobriu-lhe os ombros. 

E perguntou à menina de sua mãe se a podia esculpir em nome da pátria. 

A mãe concordou desde que a resguardassem.

(mal ela sabia que a res publica vai tão maltratada... )

A rapariga chamada Hilda Puga (dizem, alguns, alentejana de gema)

viveu 101 anos de forma brava e decidida

enfrentou as mazelas necessárias para que se fizesse à vida

e ainda hoje teima em aparecer, de quando em vez,

para que nos lembremos que isto não pode ser a república das bananas.





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