e porque, às vezes, são flores
cada pétala uma letra
todas em uníssono uma palavra
e às palavras tantas um trinado
que as declama em todas as cores
será que é por existir dentro de nós
uma qualquer brancura imaculada e inviolada
que, quando nos deparamos com objetos
tão límpidos, ficamos sempre comovidos?
(os últimos quatro versos são de Han Kang)
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