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Dá-me ares

Tens a cabeça em desalinho. As figuras saem-te impercetíveis. E tudo em volta num redondo. Um labirinto. Por entre sombras e alucinações, escapam-se letras das palavras e palavras das frases. Tudo numa caligrafia desgraçada da qual se subentende o que se pode. Uma linha temporal só tua. Os pronomes tomaram o lugar dos nomes próprios. Tens os olhos no passado. Do futuro quase nada. O horizonte fechou-se. Ficaste muito estático a olhar para mim e disseste:

- Dá-me ares…





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