Despede-se o Verão com os seus dias de ócio e de calor. Despede-se da cepa que lhe deu vida e acolheu o cacho farto de uva. Despedem-se de ti o meu olhar, as minhas mãos, todo o meu corpo e, com pontual solidariedade, a alma. Recolho as mãos, dispensadas do ofício da ternura. Cubro, de novo, o coração para os dias frios que o esperam. Instituo, por decreto íntimo, Setembro como o mês das despedidas. Texto de Luísa Félix
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.