Quem me dera andar por entre ruas
admirando as montras só por as ver
ficar-me pelo brilho das coisas concretas
e não o sentido abrupto dos objetos
Quem me dera andar por entre as gentes
ouvindo a música, escolhendo presentes
absorver apenas a melodia, sem legendas,
mas saiu-me caro o roubo de Prometeu.
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