uma a uma… as pessoas
vão dobrando as toalhas… uma a uma
um a um… envergam as vestes engelhadas
penteiam os cabelos de sal
recolhem-se os chapéus de sol
expulsam uma a uma… as areias dos braços
um a um… vão esvaziando o areal
como quem abandona um campo de batalha
de costas viradas para o mar… e vão
ficamos sempre um e outro… resistindo
à espera que não acabe
o último banho
o último sangue no horizonte
a glória dos perdedores…
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