faz o favor de me abrigares
só teto
nada de paredes meias
amoras bravas dependuradas
restos de flores silvestres
daquelas bem abandonadas
mas bonitas à beira da estrada
a compor a tua entrada
mandas vir outra vez as ovelhas
como quem chama pelas cabras
e deixas entrar as garças, rosas do sul,
como quem põe a tocar uma valsa de Strauss
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