um vento morno que perpassa na pele dos braços nus
e entra suave pela roupa adentro
um fio outro fio de cabelo
os teus olhos e os meus
as mãos repousando nos braços da cadeira
e o sol vai testando devagarinho a nossa paciência
e do nada começa a soar a musiquinha maluca
que ouviu dizer que existe paraíso na terra
há mesmo coisas que nunca entenderemos
como esta de podermos ser tão felizes com tão pouco
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