À espera que a tarde acabe
um vento morno que trespassa
na pele dos meus braços nus
e entra suave
camisola adentro leve tão leve
um fio
outro fio de cabelo
as costas cansadas
as mãos descansadas
tombam em teus braços
o sol vai descendo devagarinho
desafiando a nossa paciência
E de repente
começa a soar uma música louca
que lembra que existe paraíso na Terra
Há mesmo coisas que nunca se entenderão…
mas existem porque nos atravessam
como este vento morno que passa
à espera que a tarde perpasse
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