Nos dias da semana, saía para a escola de manhã. Cumpria o ritual! Nada de especial… Mas a tarde… Ai, a tarde! A tarde era um colosso! Não havia aulas. Chegava a casa, atirava com a pasta para um canto, descalçava-me e corria para a rua, para o campo. Que felicidade! Minutos e minutos de pura felicidade! Nem pensava duas vezes! Na terra por entre as formigas, caracóis, minhocas e outros bichos que tais, assentava arraial a tarde inteira naquele quintal, de rabo no chão, joelhos na terra, mãos sujas de felicidade! Tinha, nessa altura, uns sete, oito anos e eu e os bichos éramos do mesmo tamanho, portanto, confraternizava naturalmente com eles em perfeita comunhão e alegria. Noutro dia, deu-me para a jardinagem. Depois de pensar duas ou três vezes, atirei com a pasta para um canto (que prazer me deu!), descalcei-me e corri para o pedaço de terra mais próximo (não foi bem correr, digamos que foi mais andar a passo rápido…). Fiz questão de me chafurdar vestida a rigor tal e qual como naq
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.