Finalmente, percebi o meu fascínio pelo mar.
Tão revolto, indisciplinado, tão ele, deixando-me sempre um «vem até mim, mas observa apenas». Fico, assim, irremediavelmente, reduzida à condição de observadora que, é de resto, em algumas situações, magnífica. Observadora em profundo respeito e admiração. Olhar é bom, mas nadar!
Finalmente, percebi o meu fascínio pelo mar.
Nadar é outra coisa. É depositar confiança, sem hesitações. É um «aqui me tens, acolhe-me». É deixar a tensão fluir. É um saber entrar e «Ploc!». Ficar. É deixar os problemas para trás. É ficar só porque sim.
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