Foi como alguém me disse. Há um ritual: levantar cedo, dar uma pequena volta, tomar um café na esplanada e ler um pouco. E ler é bom! Como alguém me disse e foi bom de ouvir. «Desse ritual faz parte ler um dos seus textos que são uma delícia.». Tendo em conta a pessoa que o disse, foi uma delícia ouvir isto. E, tendo em conta que continuo a ser uma otimista, acredito que faço bem a alguma gente que me lê e que a partilha genuína é sempre positiva. «Não pare de escrever!» – continuava, desabafando com um certo ar de pesar - (como se isso me fosse possível…). E logo pensei que esta coisa das redes sociais e blogues e outras coisas que tais têm o dom profundamente desconcertante de nos fazer crer na seguinte associação de ideias: não publicas - não fazes; não fazes - deixas de viver; portanto, deixas de existir. Possivelmente, estarás doente, quase às portas da morte. Talvez tenha acontecido um acidente ou estarás com depressão. O mais certo é imaginarem imediatamente que mudaste de país ...