Às vezes, é exatamente assim.
É a compaixão do Universo.
É a vida que achavas ser um enorme definitivo.
De repente, vai-se transformando num mar de possibilidades.
A fuga ao ordinário. É esta a visão!
É poder escolher! Ou não ter alternativa!
Às vezes, é exatamente assim.
A nossa natureza terrível à flor da pele.
Um dia, somos. É exatamente assim. Uma revelação.
É como se uma grandiosa visão nos assaltasse.
Uma revelação que, no entanto, vem sob a forma de coisa pequenina.
Fica ali a remoer… insiste, persiste, desestabiliza, muda tudo.
Tudo no sítio certo?
(desenho de Francisco Simões)
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