Vai a cabeça ao tecido e desliza pelo corpo abaixo o vestido Manga larga roçando os cotovelos e há nos ombros a cor que o sol dourou Vestido leve, leve a abrir na minha perna passo solto, passo descontraído Ancas balançando ao sabor dos dias quentes e sou pele à espera da carícia do vento Assim vai o corpo assim está a alma Preciso apenas deste intervalo O tempo de uma pausa Pois ainda ontem estava o fardo pesado eram peças e peças de roupa aprisionadas às vezes à chuva à espera de melhor fado mas agora vou leve, leve deliciosamente despida pelo tempo Mónica Costa
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.