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Mensagens

Olha!

  Caio em mim, por vezes, e, outras, caio nos outros.

frases que são um abuso!

Pânico em cima de pânico contradição em cima de outra reprodução acrítica da desgraça vidas que saltam do sucesso para o acidente num instante mais a ignorância a cobardia  o orgulho e a inveja sempre à espreita a má língua uma ordem que parece estilhaçar-se à nossa frente uma psicose coletiva mais as frases feitas… até já os jardins estão instrumentalizados e, em vez de se exporem em flor, advertem-nos da realidade nua e crua!

Frases que fazem sorrir

Estava a ver esse teu garfo comprido com que viras esses nacos de carne a estalar nas brasas ou esse peixe fresco que, bem há pouco, nadava a bom nadar. Aposto contigo ao que quiseres que ninguém reclamará da qualidade desses petiscos assados na brasa que, devidamente acompanhados por uma sangria bem fresca ou um vinho verde geladinho e com este mar por cenário, fará qualquer um pensar ter vivido um dia no paraíso. Está calor, muito calor!! Ventos do sul trazem uma aragem quente a estas praias do norte nada habituadas a este bafo. Nem eu já estava habituado a tal quentura. Tu, que passas os dias perto dessas brasas, já deves estar habituado ao calor. É o teu trabalho, mas há quem trabalhe contrariado e maldisposto. Está o areal repleto de gentes que se estendem ao comprido e tu aí assando junto a esse braseiro. Pelas têmporas escorrem-te fios e fios de suor. Está calor! Muito calor!  E sorris! E assobias! E cantarolas! É, então, que reparo, com atenção, num letreiro que te acompanha to

Frases que são um achado

 Uma ponte filosófica!

Lugar quem

Faz mais ou menos três anos por estes dias que dediquei um texto à Amizade.  Chamei-lhe o Lugar da Amizade Continuo a insistir: A Amizade é lugar, sim!  Não lugar-onde, mas lugar-quem!!  A Amizade é dificilmente enigmática e bela!  É simplesmente estar à espera de nada porque se sabe que se tem tudo.

finalmente, percebi o meu fascínio

Finalmente, percebi o meu fascínio pelo mar.  Tão revolto, indisciplinado, tão ele, deixando-me sempre um «vem até mim, mas observa apenas». Fico, assim, irremediavelmente, reduzida à condição de observadora que, é de resto, em algumas situações, magnífica. Observadora em profundo respeito e admiração. Olhar é bom, mas nadar!  Finalmente, percebi o meu fascínio pelo mar.  Nadar é outra coisa. É depositar confiança, sem hesitações. É um «aqui me tens, acolhe-me». É deixar a tensão fluir. É um saber entrar e «Ploc!». Ficar. É deixar os problemas para trás. É ficar só porque sim.

Coragem!

 A vida é a nossa praia.

para compreender os outros é preciso aprender os seus silêncios

A dada altura agarramo-nos à dor como se ela fosse um heroísmo e pomo-nos a expor as feridas como quem exibe condecorações. A nossa cabeça de pessoas crescidas é complicada. Descobrimos que há um prazer em listar achaques e traições e, se a minha chaga puder ser maior do que a tua, tanto melhor, isso reforça o meu estatuto. A verdade é que, se não tomamos atenção, a desgraça íntima torna-se um escanzelado pódio onde nos blindamos. Penso que uma viragem se opera quando aceitamos perceber que todos somos vulneráveis. É fácil reproduzir um esquema dialético em que somos a vítima e o outro é o agressor e esquecer que também ele é atravessado pelo sofrimento. De facto, não raro, a agressão é uma linguagem desviada para exprimir ou para dissimular a condição de vítima. Um necessário caminho é reconhecer que naqueles que nos ferem (ou feriram) há também bloqueios, mazelas e opacos novelos. Se não nos amaram, não foi necessariamente por um ato deliberado, mas por uma história porventura ainda

ou talvez seja...

O mais que tudo pressentir a tua presença esse pressentimento de luz associado à paisagem da minha predileção Pareço uma provocação, mas não Ou talvez seja… Os poemas são a única, a mais subtil e a mais pujante forma de te amar!