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será a ágil indolência de sucessivas aberturas em que veremos as labaredas de um outro sentido

aquele mesmo poema

desde sempre

do mesmo jeito

por hábito

um dia reparas nele

com outros olhos de ver

há que reaprender a olhar

ele é o mesmo poema

de sempre

mas nem imaginas

o quanto mudou

aquela que o lê


( o título é de António Ramos Rosa)





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