Construímos muros altos à nossa volta
por nos supormos jardins sumptuosos
que urge preservar da vista alheia
entrincheiramo-nos e calamos o canto
viramos estátuas quase perfeitas
daquelas que jorram água
para dentro de um lago
que está sempre cheio
Tão potentes e seguros!
Mas só enquanto ficamos bonitos ao relento.
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