adianta-te e mede-me o braço
mas não me iludas, por favor,
trago a asa em ferida
e é só água sob este chão
é sítio-fogo que só sabe ser
sítio onde, um dia, quis ser
sítio cheio, sítio-olhar
e por vezes dói tanto este céu inteiro
e já nem preciso de ver para crer
trago os ossos desalinhados
faço do sorriso Porto de honra
não é carência nem inocência
é só dores de crescimento
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