Avançar para o conteúdo principal

adianta-te e mede-me o braço

adianta-te e mede-me o braço

mas não me iludas, por favor,

trago a asa em ferida

e é só água sob este chão

é sítio-fogo que só sabe ser 

sítio onde, um dia, quis ser

sítio cheio, sítio-olhar

e por vezes dói tanto este céu inteiro

e já nem preciso de ver para crer

trago os ossos desalinhados

faço do sorriso Porto de honra

não é carência nem inocência

é só dores de crescimento





Comentários