já pensei em cruzar os braços
e carregar o sobrolho
como quem acha que vence por amuo
ou enfiar as mãos nos bolsos
e deixar o olhar sem rumo
como quem se deixa vencer pelo cansaço
já pensei em intimidar o meu próprio eu
e atirar um «Mãos ao alto!»
esperando que o tiro saia pela culatra
mas vence sempre este meu abraço que se abre
porque quero ter os braços sempre bem abertos
para te receber quando aqui chegares
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