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Um vender um dos teus pães para comprar um lírio

É esta geometria riscada a luz e sombras. 

Aceita. Lembra, se preciso for. Mas aceita. 

É preciso sair da ilha para ver a ilha (só agora te percebo, ó Saramago). 

Nada é garantido e, no entanto, tão leve de carga. 

Porque agora não esperas nada. 

Um vender um dos teus pães para comprar um lírio. 

Ficar entre uma guerra que acaba e outra que começa. 

E neste intervalo, ter tudo. 

É esta geometria riscada a luz e sombras. 

É este o momento, mulher, em que te enxergas que és sublime.

Aceita.


(devaneio, tendo por companhia o Mendonça - Tolentino, na esplanada)






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