Tu que me lês há tanto tempo, vê só quantas emoções por aqui passaram, vidas cruzadas, temores, alegrias, satisfações, desilusões, desabafos, amizades, ódios, mas tantos sorrisos. Os do lado de cá e os do lado daí. Quem escreve lida com estas matérias de dentro e quem as lê é porque as procura. São de todos nós estas linhas que vão sendo gravadas na linha do tempo. E o tempo tem as suas vantagens: acerta-nos o passo. Faz-nos apreciar as emoções, sejam elas boas ou más, preservar o que é nosso, coloca tudo no sítio certo. Acelera ou desacelera na medida certa. Não nos desculpa nem disfarça. O que nos é, insiste. O que não nos pertence, deixa-nos devagarinho. A escrita das emoções é algo que me insiste. Não consigo conceber a ideia de viver algo intensamente sem vontade de o escrever. Não de forma nua e direta, mas como se fosse um jogo de ideias, bem vestidas, mas que se atropelam e, ao se atropelarem, se organizam. Não consigo deixar de reparar nos outros, sentindo (quem anda em transp...
Algo que interessa ou não... Não sou única nem diferente... Gosto de desanuviar e, quem quiser desanuviar comigo, é bem vindo.