tu também não me sais dos dedos
agarras-te à laranja e formas um pomar
um pomar feito de ti, quem diria
pensava que só servias para me lembrares
da pequenez das minhas palavras
um pomar, Tu.
deleitemo-nos então em volta dos vários
pomares de Tus que por aí existem
(excerto de um poema de Cláudia R. Sampaio)
Comentários
Enviar um comentário